31 dezembro, 2009

A boca é sua

A boca é sua, o cérebro é seu. Um acordo entre os dois facilita a sua vida. Pense, pondere e fale. O resultado bom ou mal depende de você.

08 dezembro, 2009

Você é o motivo.

Sejam todos bem-vindos.
Você é o motivo ...   Quando nos propomos a fazer algo é sempre focado em um alvo, e êste alvo, sem dúvida é o outro. A crítica, construtiva ou destrutiva, do outro; o elogio, a inveja, o incentivo, a consideração, a indiferença ou o desprezo do outro é o que interessa ....

08 novembro, 2009

Bobagens

É aqui que você diz o que quer, se vale a pena, mesmo bobagens, desde que não impróprias.

05 novembro, 2009

Café na mesa

Venham pessoal,
O café está na mesa.
Lavem bem as mãos
Tem café, pão e queijo parmesão.

Tem manteiga, tem geléia
Bolo formigueiro e leite quente.
Primeiro a oração,
Agradecendo a mesa farta.

Nenhum desperdício,
Nenhum palavrão,
Que reine a união
E o amor fraternal.

Mastigar devagar
E boca fechada, é educação.

Isto é utopia
Nestes tempos modernos.
A família reunida
Trocando olhares e emoções.

Cada um por sua vez
Faz da vida seu cantinho.
Não tem tempo de amar
Ou de querer um carinho.

04 novembro, 2009

Bala perdida.

Estive em lugares desconhecidos
De pessoas desconhecidas
Sensações extranhas,
Prazeres e medos aventureiros.

Vacilos, surpresas
Belas, outras desagradáveis
Acontecimentos surpreendentes
Equívocos e expectativas úteis e fúteis.

Medo de sonhar em lugares desconhecidos,
De acordar estando morto,
Só e abandonado qual cachorro renegado
Indigente, não ser gente.

Lugares desconhecidos,
Pessoas desconhecidas,
Que matam, que ferem,
Interferem nos destinos.

E nem saí do meu lugar
Prá ter medo longe daqui,
O meu medo está em mim
Em você, em todos nós.

O medo é aqui, agora
Não tem aviso, não tem hora.
São as dores das ausências
Na nossa alma que chora.

Medo do medo,
Medo do homem
Medo do dedo
Que aponta e mata.

Medo da bala perdida
Que pode ser encontrada.

25 outubro, 2009

A fé

A fé não é um querer ou não querer. A fé é um milagre que acontece em nós. Uma pessoa pode ter fé e nem ao menos saber. Brota do fundo do coração, do seu âmago mais puro e se faz real e dá frutos bons. Bom é exercitar a fé, procurar entender daquilo que cremos. A criança tem fé nos seus pais, têm uma fé infantil. Nós precisamos ter uma fé de gente grande, com coração de criança.

Blog da fé.

Acreditar é ter coragem. Ter coragem é acreditar.

17 outubro, 2009

Zé da praça.

O Zé não é João.
Também é bom,
Honesto, puro e serviçal,
O Zé é o cara, o tal.

Homem valente e dócil,
Não tem que não tem,
Enfrentador de obstáculos,
Medroso na timidez.

É o Zé da praça,
Muito cheio de graça.
Que ri qual criança
De tudo e de nada.

Olá seu Zé, com respeito
Madame, por favor,
Deixa que eu faço
Nada me custa, é de gosto.

Chega lá em casa,
Tomá um café com pão
E manteiga da boa
Que não me falta.

Desculpe, madame,
Não me tem direito
Sou um Zé ninguém
Na casa do prefeito?

Perfeito seu Zé,
Te dou um nome direito:
Senhor José da Silva
e um enderêço.

Desde aquele dia
O Zé não é mais o mesmo.
Sem graça, tristeza contida
No peito que cala.

14 outubro, 2009

Mainhêêê

Mãe, mainha
Do lar, rainha
Do mar, Iemanjá
De Deus, Maria.

Mainhêêê, cadê você?!
Aqui, do teu lado
Quando te acordas
De um sonho encantado.

Mãe de todas as línguas,
De todas as raças,
Mães de homens,
De feras, aves e insetos ...

Maes que padecem
Mães que entorpecem
Mães que amam
Mães que matam.

Mães amadas.
Mães desprezadas, maltratadas
Pelos frutos de seus ventres,
Pelo orgulho e egoísmo.

Mães de verdade
As vidas entregam
Pelas crias, mesmo frias
De amor que não mereçam.

Todos queremos mãe,
Seus carinhos, seus afetos,
Nem todos sabemos devolver amor
Que não pede, mas precisa.

12 outubro, 2009

Emagreça-te

Sem esforço, sem privações, emagrecer é um ato de fé.
Email: jarossi.rossi@gmail.com. É de graça!

Sou João

Sou João, não nego,
Sou bão de cunversa,
Fiada de feijão
Fiada de mandioca.

Não tropeço no escuro,
Só ando de dia,
Não corro de mais,
Só ando prá frente.

Às vezes, nem sei
Se sou quem me acho,
Às vezes, nem sei
Se me perco, ou me acho.

Se a lua é a lua,
Se ser homem é ser homem,
Se se é bicho homem,
Ou se é homem bicho.

Se não fosse a paz,
Não seria a guerra,
Se não fosse a vida,
Não seria a morte.

Se não fosse o amor,
Não seria o ódio,
Se não fosse a tristeza,
Não seria a alegria.

E por causa de tudo isso,
Um sorriso se disfarça,
Quem se amedronta, se esconde,
Quem tem coragem, falta juizo.

Não vejo o vento que me bate,
Não vejo a dor que me dói,
Não vejo o amor que me encanta,
Mas vejo a flor que se esvai.

24 agosto, 2009

Quase

Quase acordo sem ter dormido
Quase sonho estar sonhando
Quase vivo um pouco de morte
Quase fujo do sul ao norte.

Mas, se acaso me deparo com uma flor
Esqueço a inglória, esqueço a dor
O odor inebria meus anseios
que, torpes, acabam em devaneios.

Mas, se acaso me extrapolo de amor
Nada me falta, que eu não tenha com ardor
Um beijo cala a vida mais terrena
e me funde numa orgia divinal.

Segredos

Onde se escondeu o esconderijo
dos meus segredos - desconheço;
a ausência dos meus segredos
me faz cativo de um vasio profundo.

Novos segredos que os escondo
de mim mesmo, chegam com medo
da falta de onde escondê-los,
e se me revelam sem permissão.

Vejo-me, então, perdido e solitário;
sem segredos e sem medos;
sem sentido e abatido
e me revelo e me sustento
escondido em teu segredo.

Distante

Perto do longe desperto o instante;
Hoje ainda sou desde ontem
E desde todos os ontens
E todos os amanhãs.

Se falar, se me calar
Foi prá antes, será prá depois;
Se nasci ou se morri

Estou aqui prá isso ou aquilo.
Nada me resta
Senão o fim da festa;

Tudo me sobra
Em alguma dobra.

Conduzindo

Um porta-retrato me mostra você
por inteiro,
O que vejo é saudade do que levou
o ponteiro.

Volto o tempo na memória
da história, conduzindo-me
ao delírio da dor do amor que não pega.

Abraço-me com os braços em cruz ...
e adormeço eternamente

Parto

Parto o pão na mesa do parto,
e parto feliz da chegada de um novo
que não saiu de um ovo
mas da história de um amor farto.

O brilho dos ólhos que choram
semicerrados, querendo ver e não ver
saber da vida viver, o não saber
saber seus ólhos choram.

Choramos, também, uníssonos
na alegria, na dúvida, no espanto
do encanto que enleva, que eleva
ao altar do mais santo dos santos.

A volta

Perco a hora de voltar à realidade
Quando sonho este sonho tão sonhado;
Voando, além das nuvens, além das estrelas,
Além de mim, desconhecido, chão molhado.

Nas alturas, ou simplesmente, nas distâncias
Do infinito, que me cabe na mão;
Seguro teus horizontes, tuas montanhas,
Teus prados, teus momentos eternos.

Se voltei, ainda não sei ...
O teu perfume ainda me dói de prazer.

Por acaso

Por acaso você se deu conta
De que é preciso dar um tempo;
As horas são intermináveis ....

Tempo de ouvir o coração,
Quando a razão não tem razão;
De ouvir o seu irmão que traz
Na voz embargada, a contrição.

Tempo de chorar com Deus
Um perdão esquecido
Nas dobras do tempo.

Tempo de acariciar
Seu bichinho de estimação
Não rcíproca, que te olha
Com olhos marejados.

Tempo de apagar da imagem
Em que te vês
Aquele rancor desenhado,
Que te faz acabrunhado.

Tempo de chorar, se preciso
Molhar de lágrimas sangrando
Um coração endurecido
De amor não convencido.

Este é o momento, talvez derradeiro
De conter os teus impulsos
E, lembrar que além de corpo
És espírito do Deus vivo.

Então, uma flor que admiras,
Um sorriso que cativas,
Um olhar de amar
Uma razão de sonhar.

Prá não viver de mortes,
E, sim, morrer de vidas.

Eu ganho, você perde

Consola-te a coroa de ouro em tua cabeça de vento.
Consola-me simplesmente a cabeça ao sol.
Tens o riso das coisas que não precisam de riso,
só para mostrar os teus dentes de ouro.

Sorrio apenas quando alguém necessita de um sorriso.
As tuas vestes revestes de púrpura e brilha.
As minhas vestes simplesmente vestem a minha nudez.
Os teus ólhos, sarcásticos e frios, investem acima dos mortais.

O meu olhar, terno, atinge a alma e fala.
O teu corpo pesado é levado, conduzido na glória da carruagem.
O meu corpo caminha, altivo, leve, sem pressa de chegar.
Teu alimento completo, gordo, te ceva, te mata de fome.

Meu alimento, bruto, me conserva, me alimenta na fome.
Tua boca peçonhenta, inventa o mal e maltrata os anjos.
Minha boca sustenta a palavra na força do bem que me apraz.
Teu coração pulsa ciúmes e ódios e não encontra o caminho da alma.

O meu coração exulta de paz e amor e pulsa no compasso da alma.
A minha dor pode ser agora e nunca.
A tua dor não tem hora e é eterna.

Olhava uma flor

Olhava uma flor, tão bela

Aliás, todas as flores são belas,
Algumas menos, outras mais,
Mas não existem flores feias.

Enquanto a olhava, me via
E se tornava cada vez mais bela.
Sorte tê-la visto e apreciado
A sua beleza e o seu vigor.

Na manhã seguinte estou de volta
Ao lugar do meu prazer
Estava murcha, sem cor, sem vida
Mas na minha lembrança ficou ontem

Mãos que choram

Absorto em servir aos meus anseios,
Às minhas virtudes mal entendidas,
Às minhas dúvidas revolvidas do nada,
E que não precisam ser resolvidas, só sentidas.

Enquanto penso quão bela seria
Minha história assim deste jeito,
Que me fala no peito esta angústia de não ter
Não faço a minha história de me conhecer.

Não vivo a intensa ternura que me quer
Chorar lágrimas nos ólhos alheios,
Incendeio meus traumas, meus versos calados
Choram por mim, que não sei chorar.

Apenas fingir que choro, lágrimas invisíveis
Rolam das mãos, os ólhos não vêm
A suprema fôrça com que os dedos tocam
Nas feridas que sangram no ar que me envolve.

Pé de saudade

Não sei a que espécie pertence
Só sei que aquela bela e frondosa árvore,
Que se vê de longa distância
Dos meus tempos que foram

De lembranças de vidas vividas.
Meus sonhos, esperanças, frustrações
Tão intensamente gravados
Nas suas cicatrizes meio apagadas

Do tempo, do tempo, do tempo.

A vida é

Um barulho, um silêncio ou um ruído, distantes;
Uma melodia, uma suave e prazerosa brisa
Que não vejo, apenas sinto e são reais.

A vida é, aqui e acolá

Ainda que fechem portas e janelas,
Mesmo que me leve à clausura,
E até que a escuridão me deixe estar cego.

O capitalismo é selvagem;
O socialismo, uma miragem.
O amor é o caminho da viagem,
A passagem deste trem que nos conduz

À eterna morada da Luz.

Criança

Quando fui menino morava no sítio de meus avós. Tempo danado de bom aquele quando eu deixava a vida se fazer em mim. A vida me procurava naquele menino, que ainda não tinha que procurar pela vida. Eu, simplesmente vivia. Não questionava a minha existência; não procurava entender o significado da vida, o meu destino, o meu comportamento. Quando a gente é menino, sente que a vida é de graça e tem graça. Quando ficamos adulto, não sabemos mais viver direito a vida. A gente complica a vida da gente. Se ficássemos sempre com aquele jeito de criança, claro que haveria brigas, que haveria desentendimentos, mas não haveria guerras, não haveria mortes. Ser criança é danado de bom. Mas, nós, já que somos adultos, temos que ser adultos, e é uma dávida sermos adultos, não podemos nos esquecer de dar condições para que as crianças possam usufruir do direito de serem crianças; facilitar para que elas tenham meios de se conduzirem na vida com esperanças, com confiança em si próprias, que, em sendo, indefesas, não sejam maltratadas. Devemos sempre lembrar que a criança é o rascunho do projeto do futuro homem.

Bateu uma saudade

Bateu uma saudade de mim
Do eu que esqueci de ser.
Doeu que esqueci de ver
Os rastros que deixei, sem fim.

Busquei o outono
E ainda era primavera
Dos meus rascunhos
Não segui os riscos.

Rasguei os véus
Que escondem o impossível,
E me vejo perdido
Não encontro os céus.

Neste faz-de-conta
Que sou eu quem sou
O tudo e o nada jamais se encontram
E não me vêm nesta Luz que aponta.

21 agosto, 2009

Não sei

Não sei. Ou quem sabe, sei.
Hoje, não sei se sei.
Amanhã pode ser que saiba que sei o que sei.
Se dormir é um pouco morrer, já morrí demais.
E não sei o que é dormir porque durmo.
Se o amor é um átomo de céu, de tanto amar já sou anjo.
A vida me passa, mas meus passos me levam.
Então passo devagar e devagar a vida me passa.
Não preciso ir longe se o longe é aqui.
Vejo o horizonte que me vem de encontro
E cabe em meus ólhos.
Sou dono do mundo
Que faço
Belo ou imundo.

15 agosto, 2009

Corrente de amor

Não perca esta chance de exalar amor, que vai transformar dor em liberdade. Abra o seu coração em favor dos seus irmãos. Sejam seguidores e quando alguém manifestar um desejo de ajuda, os nossos fluídos irão socorrê-lo. Obrigado.

14 agosto, 2009

Convite

Convido a todas as pessoas que queiram manifestar o seu amor em favor de pessoas necessitadas de algum estímulo, de alguma palavra de conforto, de cura em todas as suas formas. Juntem-se e assim os nossos fluídos positivos de desejos de amor ao próximo se manifestarão virtualmente. Não sou nenhum profissional da área, mas pelas experiências que tenho, apesar de ser simplesmente estudioso do assunto, confesso que a energia positiva desprendida em favor de outros, ainda que virtualmente trazem resultados positivos. Conto com o apoio de pessoas generosas.

Saudações

A todos que porventura chegarem neste endereço, sejam bem-vindos em nossa casa virtual. Com grande prazer serei o anfitrião.

12 julho, 2009

Deus existe?

As pessoas quando afirmam que Deus não existe, elas não estão negando a existência de Deus, mas sim revoltadas com um Deus que elas não entendem e que cobram algo Dêle. Trata-se mais de um desabafo, de uma reclamação, irônica, talvés. Geralmente essas pessoas se empenham tanto em negar a existência de Deus, que, no fundo, percebe-se que elas prefeririam que Deus não existisse, evidente que nesse caso, não poderia não existir, pois trata-se justamente do motivo do seu incômodo. Penso que quem nega veementemente a existência de Deus, está em conflito com a sua própria consciência, precisando encontrá-Lo e não O encontrando protestam com a negativa. Igual uma criança que por desaforo, diz que não está com fome e que a comida é ruim, mas tem a esperança que a sua mãe vai agradá-lo até convencê-lo a dar o braço a torcer.