Parto o pão na mesa do parto,
e parto feliz da chegada de um novo
que não saiu de um ovo
mas da história de um amor farto.
O brilho dos ólhos que choram
semicerrados, querendo ver e não ver
saber da vida viver, o não saber
saber seus ólhos choram.
Choramos, também, uníssonos
na alegria, na dúvida, no espanto
do encanto que enleva, que eleva
ao altar do mais santo dos santos.
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