09 dezembro, 2010

Ouça

Ouça, atentamente você
O que ouves? nada ...
Não fuja, não desvie sua atenção
Ouça, ouça, ouça-te.

Não, não é engano
É real.
O que agora pensa ouvir,
A voz do irreal.

Feche os ólhos,
Sinta por inteiro o teu corpo
Já esquecido de ser teu
De ser você.

Sinta o teu pulsar
A tua vida no teu corpo
Esquecido de amar
De sorrir ou de chorar.

Alegra-te, estás vivo
Faça um carinho em tuas mãos
Em teu colo, em teus pés
Que te levam por todos os caminhos.

Renda graças ao teu criador
Você pode sentir as estrelas
O perfume das flores
E sempre um novo amanhecer.

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